Não faz muito tempo... eu estava com um amigo, Jaime Figura passou do meu lado, eu não resisti, não era qualquer oportunidade, era um momento único, uma verdadeira experiência estética. O rapaz não entendeu minha atitude repentina, mas não demorou muito e ele compreendeu que por traz daqueles metais que chegam a provocar medo em muita gente, havia um grande artista, um ser humano incrível, alguém capaz de se expressar artisticamente com seu próprio cotidiano. Mas, do que adiantaria se vestir daquele jeito por se vestir? Esse questionamento é para refletir... Não queiram imaginar o teor das perguntas – papo para maiores de 18 anos!
Bom gente, dentro daquela lataria existe um homem e o mais importante é que trata-se de “ser” altamente evoluído que escolheu a sua maneira de viver a vida, tornando cada dia diferente. Diferente no sentido de experimentar novas sensações – tipo essa que ele me proporcionou neste dia inesquecível. Sua arte é o seu grito, cada um tem um jeito de gritar por uma causa.
Nossa! Jaime ficou tão feliz com minha presença que chegou a dizer:
“ Que bom que você não sentiu medo de mim, geralmente as pessoas tem medo”. Desabafou o artista.
Nesse momento eu pude perceber que mesmo não sendo artista, entrei em sintonia com o artista em tela nas rua do Centro Histórico da Capital Baiana. Ele me contou o principal motivo da sua arte, da sua revolta e me tocou profundamente. Gostaria de falar para vocês, mas não é justo, não tenho o direito de roubar de vocês a oportunidade de conhecer essa "FIGURA! que orgulha a Bahia. Sempre admirei Jaime, mas um dia a oportunidade acontece – aconteceu! Alí era eu, Renata, somente a pessoa, pouca influência jornalística – ele me prometeu uma entrevista. Demorou hein... Mas antes precisava conversar um pouco com vocês, relatar, coisa de jornalista. Ele está logo ali, andando pelas ruas do centro histórico... Não percam essa oportunidade.
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