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quarta-feira, 23 de maio de 2012

XX Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba



A XX Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba, a ser realizada na cidade de Salvador-Bahia, de 24 a 27 de maio de 2012 conta com a participação do poeta Amazonense Thiago de Mello.
Imagem: reprodução

O evento tem como temas centrais de seus debates: a integração Latino-Americana e Caribenha, a amizade e a solidariedade entre esses povos; a Luta permanente contra o bloqueio econômico a Cuba; a libertação dos cinco heróis cubanos, presos ilegalmente nos Estados Unidos; e o combate à campanha midiática internacional que divulga, de forma criminosa e deturpada, factóides políticos sobre supostos acontecimentos na ilha caribenha.
Nessa edição, o evento trará também, intervenções e apresentações artístico-culturais brasileiras e cubanas, com o objetivo de sensibilizar as pessoas sobre a importância do intercâmbio cultural entre os dois países em luta permanente pela independência, soberania dos povos e pela paz mundial.
Outro aspecto importante que também norteará as discussões da XX Convenção, é o intercâmbio econômico e científico entre do Brasil e Cuba, já que a cooperação é favorável aos dois países. Havana e Brasília mantêm relações diplomáticas desde 1943 – interrompidas em 1964 e restabelecidas 22 anos depois – com laços que se fortaleceram a partir da chegada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao governo, uma tendência que permanece com a atual gestão da presidente Dilma Roussef. O Brasil é hoje o segundo maior parceiro comercial de Cuba na América Latina, depois apenas da Venezuela.
Fonte de informações encontradas no site oficial do evento. 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O olhar de Edward Weston

Vamos mergulhar no tempo e conhecer um dos artistas visuais mais importantes da história no mundo, Edward Weston. Um dos fotografos mais valorizados de todos os tempos, referência mundial para os pesquisadores e amantes da arte de fotografar.

Seu nome completo é, Edward Henry Weston, nasceu 24 de março de 1886, em Highland Park, cidade localizada no estado americano Illinois, no Condado Lake.

Viveu grande parte de sua infância em Chicago, onde entrou entrou para Oakland Grammar School, escola de a escola de quatro anos primeira alta em Garrett County, conselho mais ocidental do estado de Maryland, fundado por Allegany County,condado situado na parte noroeste do estado de Maryland, EUA.


Weston começou a fotografar aos 16 anos de idade, assim que ganhou de presente do seu pai uma câmera “olho Bull”. Suas primeiras imagens capturada foram no nos parques de Chicago e numa fazenda da família – seus primeiros contatos foram com a natureza. Depois que teve sua primeira fotografia publicada em 1906, na Câmara e Câmara Escura, se mudou para a Califórnia. Mas antes de se dedicar inteiramente a carreira, chegou a trabalhar como um agrimensor para San Pedro, Los Angeles e Salt Lake Estrada de Ferro. Nesta época paralelamente atuou como fotografo ambulante, hoje em dia conhecido como freelance. Vendia seu trabalho batendo de porta em porta, fotografou crianças, animais e funerais na época.

Ao perceber a iportância do treino formal, em 1908 resolveu voltar para o leste e freqüentou a Academia Illinois de Fotografia, em Effingham, Illinois, onde concluiu o curso em 12 meses e voltou para California. Em Los Angeles, encontrou emprego como retocador no estúdio Retrato George Steckel. Em 1909, trabalhou no Studio Portrait Louis A. Mojoiner como fotógrafo e demonstrou habilidades extraordinárias, com iluminação e posando.Se casou com sua primeira esposa, Flora Chandler em 1909. Teve quatro filhos com Flora; Edward Chandler (1910), Theodore Brett (1911), Laurence Neil (1916) e Cole (1919). Em 1911, Weston abriu seu estúdio próprio retrato em Tropico, na Califórnia.

Esta foi a sua base de operação para as próximas duas décadas. Weston se tornou bem sucedido trabalhando em foco suave, estilo pictórico e ganhou muitos salões e prêmios profissionais, além do reconhecimento internacional.

Artigos sobre o seu trabalho foram publicados em revistas como American Photography, Era Foto e Foto em miniatura. Weston também é autor de muitos artigos. Em 1912, Weston encontrou com Margrethe Mather em seu estúdio Tropico. Mather torna-se sua primeira assistente de estúdio e um modelo mais freqüente para a próxima década.

Mather teve uma influência muito forte em Weston. Ele chegou dizer: “primeira mulher importante na minha vida." Weston começou a manter diários em 1915 que veio a ser conhecido como seu "Daybooks." Eles narram sua vida e desenvolvimento fotográfica em 1930, obra que auto se referencia.



Em 1923, Weston se mudou para a Cidade do México, onde abriu um estúdio fotográfico. Muitos retratos e nus importantes foram tomadas durante o seu tempo no México, onde artistas famosos como Diego Rivera, David Siqueiros, Orozco e José saudaram Weston como o mestre da arte do século 20.

Depois de volta para a Califórnia em 1926, começou o seu trabalho para o qual ele é o mais merecidamente famoso: formas naturais, close-ups, nus e paisagens. Entre 1927 e 1930, realizou uma série de monumentais close-ups de conchas, pimentão, repolho e cortadas ao meio, trazendo as ricas texturas de suas esculturas como formas. Weston fixou moradia em Carmel, na Califórnia em 1929 e disparou a primeira de muitas fotografias de rochas e árvores de Point Lobos, na Califórnia. Foi um dos membros fundadores do Grupo f/64 em 1932 com Ansel Adams, Van Dyke Willard, Imogen Cunningham e Noskowiak Sonya.

Weston tornou-se o primeiro fotógrafo a receber uma bolsa da Fundação Guggenheim para o trabalho experimental em 1936. Após o recebimento desta comunhão passou os próximos dois anos fotografando  no oeste e sudoeste dos Estados Unidos com a assistente e futura esposa, Charis Wilson.

Entre 1946 e 1948 começou a sentir os sintomas da doença de Parkinson e disparou sua última fotografia de Point Lobos. Em 1946 o Museu de Arte Moderna de Nova York realizou uma grande mostra retrospectiva de 300 cópias do trabalho de Weston. Ao longo dos anos de doença gradualmente incapacitante, supervisionou a impressão de suas obras por seus filhos, Brett e Cole. Sua carteira de 50 anos foi publicado em 1952, com fotografias impressas por Brett. A Smithsonian Institution realizou o show, "The World of Edward Weston", em 1956, uma homenagem às suas realizações notáveis ​​na fotografia americana. Edward Weston morreu em primeiro de janeiro de 1958 em sua casa, Wildcat Hill, em Carmel, Califórnia. Suas cinzas de foram espalhadas no Oceano Pacífico na Praia de seixos a Point Lobos. Hoje o mundo herdou sua obra como referência.

Conheçam a obra de Weston.

Jan. 2, 1958
Carmel, Calif.














Abertura da exposição de Maurício Dias e Walter Riedweg no MAM-BA


Os artistas Maurício Dias e Walter Riedweg exibem ‘Estranhamente Possível’ a partir do dia 18 de maio, com obra inédita realizada durante residência artística em Salvador


O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) recebe a primeira exposição individual dos artistas Dias&Riedweg (Maurício Dias e Walter Riedweg) em Salvador, com abertura dia 18 de maio. A mostra, chamada Estranhamente Possível, fica em cartaz até 22 de julho e traz o inédito trabalho audiovisual ‘Água de Chuva no Mar’, fruto da residência artística do duo no MAM-BA, em janeiro deste ano, com moradores da comunidade Solar do Unhão – aglomerado centenário com cerca de 2,5 mil moradores e 160 casas na borda da Baía de Todos os Santos, vizinha ao museu baiano.

A obra resulta em um evento reflexivo e poético marcado pela troca de experiências, com questões ligadas à alteridade, identidade e colaboração. A narrativa de Dias&Riedweg surge dessas proposições e da aproximação da representação artística à experiência direta do encontro.

“Esta é a primeira vez que a Bahia recebe uma mostra individual de Dias&Riedweg. Esta mostra vai, além de propiciar ao público a oportunidade de conhecer parte de sua obra, aproximar os jovens artistas locais e professores da área de artes visuais à sua poética”, diz a diretora do MAM-BA, Stella Carrozzo.

Estranhamente Possível apresenta um conjunto de seis obras realizadas entre 2002 e 2012: as videoinstalações ‘Deus é Boca’ (2002), ‘Juksa’ (2006), ‘A Casa’ (2007) e ‘Paraíso Cansado’ (2008); a série de fotografias lenticulares ‘O Jardim’ (2008) e o trabalho inédito ‘Água de Chuva no Mar’.  A escolha desse conjunto artístico para a exposição também é inédito e investe em indagações sobre a previsibilidade e o acaso das coisas, a partir de novas possibilidades de entendimento das relações entre os indivíduos e seus territórios, não somente nos contextos sociopolíticos, mas em seus aspectos mais subjetivos.

A exposição se completa com extensa programação educativa, oferecida a diferentes públicos durante os dois meses da exposição.

Fonte: ASCOM - IPAC

Fotos: divulgação










PROGRAMAÇÃO

18 de maio, a partir das 19h
Abertura da Exposição ‘Estranhamente Possível’, com a presença dos artistas Dias&Riedweg. Em cartaz de 18 de maio a 22 de julho de 2012.
Local: Casarão e Capela do MAM-BA.

19 de maio
Lançamento, às 10h30min, do livro Dias&Riedweg: alteridade e experiência estética na arte contemporânea brasileira com a presença da autora Beatriz Pimenta Velloso.
Mesa Redonda, às 11h. O editor da revista Frieze, Jörg Heiser, a pesquisadora Beatriz Pimenta Velloso, Dias&Riedweg e Stella Carrozzo, diretora do MAM-BA, participam de mesa redonda sobre o cenário da arte contemporânea.
Local: Cinema do MAM-BA.

22 de maio, de 10h às 11h30min e de 13h30min às 15h
Roda de Conversa com Dias&Riedweg
Workshop para estudantes de artes e professores da área sobre as obras e o contexto artístico contemporâneo.
Local: Cinema do MAM-BA.

26 de junho, às 19h
Lançamento do catálogo da exposição com os artistas Dias&Riedweg
Mesa Redonda com Solange Farkas, presidente da Associação Cultural Vídeo Brasil; Eduardo de Jesus, pesquisador, curador e professor da PUC-MG; e os artistas Dias&Riedweg.
Local: Cinema do MAM-BA.



SERVIÇO

Exposição: ‘Estranhamente Possível’ de Mauricio Dias e Walter Riedweg
Abertura: 18 de maio, às 19h
Local: Casarão e Capela do MAM-BA
Visitação: 19 de maio a 22 de julho
Horários: terça a sexta, das 13h às 19h, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h
Entrada gratuita
Endereço: Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM-BA, Av. Contorno, s/n, Solar do Unhão, Salvador, Bahia
Informações: (71) 3117 6139

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A arte de Leda Catunda

A artista paulistana Leda Catunda, graduada em artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), entre 1980 e 1984, ganhou visibilidade nos anos 80 e tornou-se marco sendo considerada uma das maiores revelações que surgiram na “Geração 80” quando teve seus primeiros contatos com a arte conceitual e criou suas primeiras litografias. Hoje reconhecida como pintora, escultora, artista gráfica e educadora, dedica a vida a sua arte descortinando os limites entre a pintura e o objeto. 


 A renomada crítica de arte Aracy Amaral, então diretora do do Museu de Arte Contemporânea da USP ajudou Catunga em seus primeiro passos na carreira através da exposição Pintura como meio, ocorrida em 1983 que além do trabalho de leda divulgou outros talentos na época, entre eles: Sérgio Romagnolo com quem foi casada, Ana Maria Tavares, Ciro Cozzolino e Sergio Niculitchef,. Aracy divulgou a obra da artista que até hoje mantém viva sua vida arte surpreendendo o público a cada dia com obras inovadoras. Dentre as mostras mais marcantes, destaca-se a exposição Como Vai Você, Geração 80?, que aconteceu na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, em 1984, época que ganhou fama nacional ao chamar atenção com uma mostra que reunia capas de vários jornais e revistas chamando atenção dos críticos por conta da provocação e debate que sua obra assumia.


 Foto: reprodução 





Imagens: reprodução



terça-feira, 8 de maio de 2012

O Olhar Cotidiano de Justino Marinho



A Caixa Cultural apresenta ao público no dia 22 de maio a exposição “O Olhar Cotidiano de Justino Marinho”, uma exposição que promete


Foto: Adenor Gondim 
 
A mostra reúne 34 obras do artista visual, curador e crítico de arte Justino Marinho, que depois de 6  anos sem expor na Bahia, vai surpreender os visitantes com trabalhos que começou a criar em 1992, época que fazia parte da equipe de implantação dos Salões Regionais de Artes Plásticas da Bahia e atuava como curador. “Esta exposição começou a ser construída de forma despretensiosa e não intencional”, completa. 
Justino Nasceu em Salvador, Bahia. É um dos artistas que muito contribuiu para difundir os novos artistas baianos e continua colaborando com os talentos que vem surgindo em suas andanças pelo Brasil. Realizou exposições no Brasil e no exterior, recebeu prêmios nacionais e internacionais, entre eles “XX Prêmio Internacional de Dibuix Joan Miró”, na Fundação Joan Miró, em Barcelona na Espanha.
Não se trata de uma retrospectiva nem de uma mostra linear, seguindo um determinado caminho teórico, sobre um assunto pré-estabelecido. A mostra traz releituras de imagens que chamaram a atenção do artista em determinados momentos. Exemplos como desenhos em muros, manchas em paredes, figuras publicadas em revistas e jornais ou apenas a união de cores e traços gestuais foram fragmentos inspiraram Justino que presenteia o público com seus desenhos (técnica mista) e Pinturas, resultados de um olhar que mergulhou nos pequenos detalhes doa cotidiano. São exercícios de combinações de imagens, de imagens justapostas, refletidas, invertidas, misturadas dentre outras.
As obras mais recentes foram criadas com superposições de imagens, transparências e recortes, fazem parte de um caminho que certamente terá um desdobramento, alcançando maiores dimensões e soluções diversas. Para Justino Marinho, trata-se de um resultado satisfatório treinado nos bons tempos que realizou com outros artistas, oficinas em inúmeras cidades do interior, na periferia de Salvador e no Museu de Arte Moderna da Bahia, estas últimas para professores de arte educação.
“De alguns riscos na porta do elevador de um prédio residencial, fiz um dos meus cotidianos. De uma antiga foto de halterofilista, tirada em uma cela da velha cadeia na cidade de Tiradentes, em Minas Gerais, fiz outro e assim por diante. É claro que em cada cotidiano existe espaço para que cada um possa fazer a sua interpretação ou sua própria viagem”. Relata o artista. 

Serviço:
Local: Caixa Cultural (Rua Carlos Gomes, 57, Centro). Tel: (71) 3421-4200
Abertura: 22 de maio, das 19 às 22h
Temporada: De 22/05 a 8/07 
Visitação: De terça
a domingo das 9 às 18h


Fotos: Adenor Gondim