A Caixa Cultural apresenta ao público no dia 22 de maio a
exposição “O Olhar Cotidiano de Justino Marinho”, uma exposição que promete
A mostra reúne 34 obras do
artista visual, curador e crítico de arte Justino Marinho, que depois de 6 anos sem expor na Bahia, vai surpreender os
visitantes com trabalhos que começou a criar em 1992, época que fazia parte da
equipe de implantação dos Salões Regionais de Artes Plásticas da Bahia e atuava
como curador. “Esta exposição começou a ser construída de forma despretensiosa
e não intencional”, completa.
Justino Nasceu
em Salvador, Bahia. É um dos artistas que muito contribuiu para difundir os
novos artistas baianos e continua colaborando com os talentos que vem surgindo
em suas andanças pelo Brasil. Realizou exposições no Brasil e no exterior,
recebeu prêmios nacionais e internacionais, entre eles “XX Prêmio Internacional de Dibuix Joan Miró”, na Fundação Joan Miró, em Barcelona
na Espanha.
Não se trata de uma retrospectiva nem de
uma mostra linear, seguindo um determinado caminho teórico, sobre um assunto
pré-estabelecido. A mostra traz releituras de imagens que chamaram a atenção do
artista em determinados momentos. Exemplos como desenhos em muros, manchas em
paredes, figuras publicadas em revistas e jornais ou apenas a união de cores e
traços gestuais foram fragmentos inspiraram Justino que presenteia o público
com seus desenhos (técnica mista) e Pinturas,
resultados de um olhar que mergulhou nos pequenos detalhes doa cotidiano.
São exercícios de combinações de imagens, de imagens justapostas, refletidas,
invertidas, misturadas dentre outras.
As obras mais recentes foram criadas com
superposições de imagens, transparências e recortes, fazem parte de um caminho
que certamente terá um desdobramento, alcançando maiores dimensões e soluções
diversas. Para Justino Marinho, trata-se de um resultado satisfatório treinado
nos bons tempos que realizou com outros artistas, oficinas em inúmeras cidades
do interior, na periferia de Salvador e no Museu de Arte Moderna da Bahia,
estas últimas para professores de arte educação.
“De alguns riscos na porta do elevador de
um prédio residencial, fiz um dos meus cotidianos. De uma antiga foto de
halterofilista, tirada em uma cela da velha cadeia na cidade de Tiradentes, em Minas Gerais, fiz
outro e assim por diante. É claro que em cada cotidiano existe espaço para que
cada um possa fazer a sua interpretação ou sua própria viagem”. Relata o
artista.
Serviço:
Local: Caixa Cultural (Rua Carlos
Gomes, 57, Centro). Tel: (71) 3421-4200 Abertura: 22 de maio, das 19 às 22h Temporada: De 22/05 a 8/07 Visitação: De terça a domingo das 9 às 18h Fotos: Adenor Gondim |
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