Gente,
Não posso me despedir de 2010 sem fazer um breve relato de 4 nomes que ganham visibilidade internacional. Detalhe: 3 mulheres... Para início de conversa vou justificar a soma, é que Lea T possui a alma feminina, embora biologicamente seja outra história, o mais importante é que ela despontou no universo da moda. Lea T é o modelo transexual brasileiro com ganhou o mundo da moda...
Foto:reprodução
Nós mulheres precisamos aplaudir Dilma Roussef pela vitória. Não podemos negar que ela foi uma das mulheres mais importantes no ano, no Brasil e no exterior. A presidenta mais que nunca está ansiosa para mostrar a que veio...
Foto:reprodução
Mark Zuckerberg, o jovem milionário, idealizador do Facebook também é a bola da vez com a projeção da Rede Social que contagiou o mundo...
Foto:reprodução
Outra personalidade que ganhou visibilidade internacional foi Kate Middleton que fisgou nada mais, nada menos que o Príncipe William herdeiro da monarquia mais importante no mundo. Quem pode, podeeeeee...
Foto:reprodução
Parabéns aos destaques e sucesso com muita luz em 2011...
Parabéns para aquelas pessoas que não tiveram visibilidade, mas que são vitoriosas por chegarem até aqui dignamente.
PARABÉNSSSSSSSSSSSSS!!!
Translate
domingo, 26 de dezembro de 2010
A paz!!!
Meus queridos amigos e seguidores, estou postando um vídeo especial para alimentar nossos corações com a força do amos pela paz. Só o amor por tudo que já se fez, já é hora...
FELIZ 2011, 2112, 1213, 2014...
FELIZ 2011, 2112, 1213, 2014...
Um brinde a 2011 regado a Baby!!!
Gente, vejam que fofura essas miniaturas no formato Baby Chandon, elas são Rosé e você pode beber com um canudinhooooo. Mas é claro que não podemos desmerecer a taça, ela tem seu valor... Na balada as garrafinhas de cor rosa são a maior sensação.
Fica chic e combina perfeitamente para servir num chá… se grana não for o problema fica o máximo. É facinho encontrar, pois cada garrafinha de Baby Chandon Brut Rosé 187 ml custam em média R$17,90. Eo melhor, você pode encontrar até no supermercado perto de casa.
Aproveite para comemorar a virada com uma bela festa regada a Baby!
Ah, uma dica: Se usar a taça, fica um charme servir com um moranguinho. É chic!
Um feliz 2011, 2012, 2013, 2014...
Um brinde a 2011 regado a Baby!!!
Tim Tim...
Imagens: reprodução
Fica chic e combina perfeitamente para servir num chá… se grana não for o problema fica o máximo. É facinho encontrar, pois cada garrafinha de Baby Chandon Brut Rosé 187 ml custam em média R$17,90. Eo melhor, você pode encontrar até no supermercado perto de casa.
Aproveite para comemorar a virada com uma bela festa regada a Baby!
Ah, uma dica: Se usar a taça, fica um charme servir com um moranguinho. É chic!
Um feliz 2011, 2012, 2013, 2014...
Um brinde a 2011 regado a Baby!!!
Tim Tim...
Imagens: reprodução
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Fotografia divulga cena de filme inédito dos Smurfs em 3D!
Uma foto oficial do filme "The Smurfs" foi divulgada nesta quarta-feira (16) pelos estúdios Sony Pictures Animation e Columbia Pictures. A imagem dá uma prévia do visual do longa que vai misturar animação em computação gráfica e cenas com atores reais.
Foto: divulgação
A imagem, que mostra Papai Smurf e mais dois habitantes da tribo de pequenos seres azuis, faz parte de um teaser que será divulgado pelos estúdios ainda nesta semana. Na cena, o trio de Smurfs está agarrado ao sinal de um taxi amarelo que trafega a alta velocidade em plena Times Square, em Nova York.
Previsto para estrear em julho de 2011 segundo o site IMDb, o filme de Raja Gosnell (de "Scooby-Do") será exibido em 3D.
A trama retrata as aventuras dos diminutos seres perdidos no Central Park. Para voltar para seu reino mágico, os Smurfs terão de encontrar o caminho em meio à confusão de Manhattan e às artimanhas de Gargamel.
O elenco do filme traz os atores Neil Patrick Harris e Sofía Vergara. A cantora Katy Perry deve dublar a personagem Smurfete
A imagem, que mostra Papai Smurf e mais dois habitantes da tribo de pequenos seres azuis, faz parte de um teaser que será divulgado pelos estúdios ainda nesta semana. Na cena, o trio de Smurfs está agarrado ao sinal de um taxi amarelo que trafega a alta velocidade em plena Times Square, em Nova York.
Previsto para estrear em julho de 2011 segundo o site IMDb, o filme de Raja Gosnell (de "Scooby-Do") será exibido em 3D.
A trama retrata as aventuras dos diminutos seres perdidos no Central Park. Para voltar para seu reino mágico, os Smurfs terão de encontrar o caminho em meio à confusão de Manhattan e às artimanhas de Gargamel.
O elenco do filme traz os atores Neil Patrick Harris e Sofía Vergara. A cantora Katy Perry deve dublar a personagem Smurfete
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Exposição “Cosmogonia dos Símbolos” de Emanoel Araujo
Fonte: Catálogo das Artes - SP
Emanoel Araujo. Autobiografia do Gesto Cosmogonia dos Símbolos revela a trajetória de um dos principais nomes da arte e da cultura brasileira. Aos 70 anos de idade, o idealizador e diretor-curador do Museu Afro Brasil (São Paulo) é reverenciado com esta exposição que apresenta a essência de um artista plural. Ele é escultor, pintor, gravador e designer gráfico. No Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, uma realização do Instituto Brasileiro de Museus e Ministério da Cultura, com apoio da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e o patrocínio da Companhia Vale do Rio Doce.
São 150 obras entre esculturas, gravuras, relevos, xilogravuras e ainda duas instalações: Autobiografia do Gesto e Cosmogonia. São trabalhos tridimensionais, em relevo e com uma linguagem geométrica marcante. Na composição desta trajetória, a exposição também apresenta publicações biográficas, cartazes, livros, programas e convites desenhados por Emanoel Araujo. Além disso, registros de seu caminho como homem de cultura, com curador de importantes mostras e como dirigente de instituições culturais, entre elas o Museu de Arte da Bahia e Pinacoteca do Estado de São Paulo (1992/2002); culminando como o grande mentor do Museu Afro Brasil.
A Autobiografia do Gesto reflete a produção vigorosa do artista resultando nos relevos e esculturas estruturadas sob um geometrismo rico em cor e forma. A Cosmogonia, que em 2007 foi exposta no Instituto Tomie Ohtake (SP), se destaca pela representação de símbolos de divindades africanas, em materiais pertencentes à ornamentação de cerimônias religiosas e festejos populares. O precioso acabamento de sua marcenaria, herança das lições recebidas já na infância com o mestre Eufrásio Vargas, em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, mistura-se a fragmentos de madeira torneados do século XVIII e XIX, e a outros materiais como vidro, ferro, onde a cor pode surgir na madeira pintada ou potencializada.
A exposição inclui duas “estantes”, Louise Nevelson, dedicado à artista russa radicada nos Estados Unidos. Louise com sua obra gigantesca encantou Emanoel Araujo, no inicio dos anos 70, quando de sua primeira viagem aos EUA. “Ela resumia com uma enorme síntese um sentimento profundamente barroco, e ao mesmo tempo, uma ancestralidade tribal dava à escultura da senhora Nevelson certa agudeza de percepção da arte negra no que ela tem de mais reducionista e totêmica, pela repetição e empilhamento”, disse Emanoel. As estantes são concebidas em fragmentos de madeira torneada de grades, pés de cadeiras, de corrimão, escadas, entre outros. Uma apresentação de múltiplas linguagens. Uma quase autobiografia Emanoel Araujo
Exposição “Emanoel Araujo. Até 15 de março de 2011
Museu Histórico Nacional. Praça Marechal ncora, s/n (prox. À Praça XV) – Centro. Informações: (21) 9545 8156
Foto: reprodução
Emanoel Araujo. Autobiografia do Gesto Cosmogonia dos Símbolos revela a trajetória de um dos principais nomes da arte e da cultura brasileira. Aos 70 anos de idade, o idealizador e diretor-curador do Museu Afro Brasil (São Paulo) é reverenciado com esta exposição que apresenta a essência de um artista plural. Ele é escultor, pintor, gravador e designer gráfico. No Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, uma realização do Instituto Brasileiro de Museus e Ministério da Cultura, com apoio da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e o patrocínio da Companhia Vale do Rio Doce.
São 150 obras entre esculturas, gravuras, relevos, xilogravuras e ainda duas instalações: Autobiografia do Gesto e Cosmogonia. São trabalhos tridimensionais, em relevo e com uma linguagem geométrica marcante. Na composição desta trajetória, a exposição também apresenta publicações biográficas, cartazes, livros, programas e convites desenhados por Emanoel Araujo. Além disso, registros de seu caminho como homem de cultura, com curador de importantes mostras e como dirigente de instituições culturais, entre elas o Museu de Arte da Bahia e Pinacoteca do Estado de São Paulo (1992/2002); culminando como o grande mentor do Museu Afro Brasil.
A Autobiografia do Gesto reflete a produção vigorosa do artista resultando nos relevos e esculturas estruturadas sob um geometrismo rico em cor e forma. A Cosmogonia, que em 2007 foi exposta no Instituto Tomie Ohtake (SP), se destaca pela representação de símbolos de divindades africanas, em materiais pertencentes à ornamentação de cerimônias religiosas e festejos populares. O precioso acabamento de sua marcenaria, herança das lições recebidas já na infância com o mestre Eufrásio Vargas, em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, mistura-se a fragmentos de madeira torneados do século XVIII e XIX, e a outros materiais como vidro, ferro, onde a cor pode surgir na madeira pintada ou potencializada.
A exposição inclui duas “estantes”, Louise Nevelson, dedicado à artista russa radicada nos Estados Unidos. Louise com sua obra gigantesca encantou Emanoel Araujo, no inicio dos anos 70, quando de sua primeira viagem aos EUA. “Ela resumia com uma enorme síntese um sentimento profundamente barroco, e ao mesmo tempo, uma ancestralidade tribal dava à escultura da senhora Nevelson certa agudeza de percepção da arte negra no que ela tem de mais reducionista e totêmica, pela repetição e empilhamento”, disse Emanoel. As estantes são concebidas em fragmentos de madeira torneada de grades, pés de cadeiras, de corrimão, escadas, entre outros. Uma apresentação de múltiplas linguagens. Uma quase autobiografia Emanoel Araujo
Exposição “Emanoel Araujo. Até 15 de março de 2011
Museu Histórico Nacional. Praça Marechal ncora, s/n (prox. À Praça XV) – Centro. Informações: (21) 9545 8156
Foto: reprodução
Farnese de Andrade na Galeria Paulo Darzé!
TEXTO DA MOSTRA FARNESE DE ANDRADE POR CHARLES COSAC
Coisas de Farnese
Ainda que não tenha recorrido aos meus textos anteriores acerca de Farnese de Andrade e, sobretudo, a seus depoimentos, os fatores que geraram meu interesse e minha afinidade com sua obra mantêm-se claros, vivos e vibram com a mesma intensidade do passado.Como não teria muito mais a dizer e tampouco teria disposição para reescrever algumas linhas, diante do convite de meu querido amigo Paulo Darzé para resenhar essa mostra que reúne mais de trinta objetos inéditos, detenho-me a breves comentários acerca do que ora é exposto em sua bela galeria, em Salvador. Em 2007, na SP Arte, Paulo também promoveu em seu estande uma individual de Farnese, até certo ponto, um preâmbulo para a presente mostra.Os objetos (ou assemblages), tema dessa exposição, podem ser considerados a segunda e última parte na trajetória de Farnese. A primeira aparição desse artista em público foi como desenhista, em 1946, em uma exposição coletiva com os ex-alunos de Alberto da Veiga Guignard, na Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro. Seu primeiro objeto foi exposto em 1966, na exposição individual Montagens e desenhos, na Petite Gallerie (rj), com curadoria de Jayme Maurício. Todavia, o artista somente viria a ser identificado com esse segmento de sua produção, a partir de 1976, após duas exposições homônimas: Objetos, na Galeria Ipanema (rj) e na Galeria Oscar Seráphico (sp).De 1946 a 1966, Farnese conquistou todos os louros possíveis, como desenhista, gravador, pintor e ilustrador. Esse ritmo continuaria entre os anos 1966 e 1976, década que marcaria a transição da segunda para a terceira dimensão, uma gestação de dez anos daquilo que viria a dominar os últimos vinte anos de sua vida e produção.
Como conclusão, poder-se-ia dizer que em seus cinquenta anos de trabalho, os primeiros vinte foram no universo bidimensional, os dez anos seguintes entre o bidimensional e o tridimensional e os últimos vinte exclusivamente no tridimensional. Os dez anos intermediários, talvez os mais ricos e intricados, são os menos conhecidos dado o fato de o artista tê-los passado entre a Europa [Itália e Espanha] e o Brasil. Há, portanto, um vasto universo que antecede esta exposição. E, a cada ano, entendo mais seus elos. Infelizmente, não conseguimos reunir um grupo contundente de desenhos e gravuras – razão de sua ausência.
Foto: reprodução/divulgação
Coisas de porta-coisa
Entre 1959 e 1961, Farnese estudou gravura em metal sob os auspícios dos mestres Johnny Friedlander e Rossini Perez, na escola do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Na ocasião, o uso e a justaposição de elementos textuais, como um pedaço de pneu automotivo, teria instigado o artista a experimentos mais ousados e à busca de outras “coisas”, todas encontradas na recém-aterrada praia do Flamengo, sede definitiva do mam e grande fonte de inspiração às obras produzidas pelo artista a partir dessa ocasião. Uma vez exaurida tal fonte, iniciam-se suas infinitas incursões e visitas a antiquários, feiras de antiguidades e lixões de onde quer que ele estivesse, mas mais especificamente Barcelona e Rio de Janeiro, suas duas cidades de preferência. Julgo ser esse o momento embrionário dos objetos, cuja produção sistemática seria iniciada no futuro próximo.
É difícil a subdivisão ou a classificação dos objetos executados por Farnese em função da grande variante das datações atribuídas por ele. Há obras que levaram dez, até doze anos para serem consideradas prontas. Ao rastrearmos suas fotografias, vemos um dado fragmento em uma obra, ora em outra, mas o espírito que o guia é evidentemente o mesmo. Se é um Farnese ou não fica por conta da composição ou de seus aspectos formalistas, que, aliás, pouco lhe interessava.
Até meados dos anos 1980, os objetos de Farnese eram grosso modo classificados como “barrocos” ou “geométricos”. Esses adjetivos, porém, ficam distante da intenção do artista, pois se detêm aos fragmentos usados na execução de um dado objeto ou nos aspectos superficialmente geométricos de algumas obras. Penso que seja mais prudente vê-los como objetos e abordá-los individualmente, como uma entidade única, o que é uma das poucas verdades.
Há duas características elementares nos objetos de Farnese: eles são abertos ou fechados, circulares ou frontais. Os trabalhos ditos abertos e circulares, embora sejam executados da mesma maneira, ou seja, sem o talhe, aproximam mais o escultórico aos objetos [Rev1], como nas obras Sem título (1995), Homenagem a Morandi (1996) e Homenagem a Brancusi (1978-96). Essas obras são regidas por interesses outros do artista. Há um apelo fortemente estético, quase abstrato, sem o surreal. Observando-se suas datas de términos: 1995 e 1996 e considerando-se que o desenlace do artista ocorreu neste último. Não seria impertinente chamá-las de produção tardia. Vejo nessas obras o caminho para o qual Farnese teria se enveredado caso a morte não tivesse interrompido sua atuação, pois o artista trabalhou até os últimos dias. Por isso, dentro desse conjunto, elas não sejam prontamente identificadas como sendo de sua autoria. Já os trabalhos ditos fechados – exceto algumas poucas caixas de vidros e relógios – são exclusivamente frontais, frequentemente feitos para serem pendurados ou postos contra a parede.
Farnese iniciou seus objetos com os boxes forms, mas alega que não estava ciente dessa prática, menos ainda dessa terminologia. A grande alegria, (1966-78), era considerada por ele sua primeira obra “pronta”. O boneco com olhos de vidro é certamente algo a ser evidenciado. Suas mãos abertas demonstram alegria, mas todo o seu entorno causa tremendo desconforto. Afora a colisão do título com o objeto, não há movimento. Essa obra foi originalmente feita com a justaposição de tábuas que foram inseridas na caixa onde ora se encontram. Se o vidro foi uma terceira adição, fica em aberto. Não seria imprudente afirmar que a caixa também emoldura e enaltece a figura central nela contida. Farnese, além de esteta, era informalmente um grande decorador, portanto não temeria embelezar um lixo ou dar vida a algo morto, inanimado. Penso que aí reste um dos aspectos mais importantes de sua obra.
É comum encontrarmos em halls de hotéis e grandes escritórios de luxo uma mesa redonda (sempre em mogno e com tampo de mármore) sob um vaso (sempre uma urna oriental) com arranjos grandes, ricos, coloridos, vivos, mas artificiais. Frequentemente esquecemos que estamos diante de um vaso de flores vivas e naturais, pois elas são coisificadas pela própria condição a que foram submetidas. Ao unir fragmentos, objetos e coisas, para que dessa união nasçam outros objetos, coisas e obras de arte, Farnese estaria percorrendo a trajetória inversa a acima proposta. Em verdade, ele estaria descoisificando as coisas, atribuindo-as vida (mas não forma) ao lhes conferir dignidade e relevância.
Há um outro aspecto também a ser contemplado nessa união de coisas: ao justapor o guidão de uma bicicleta sobre o seu assento na obra Bull’s Head (1943), Picasso obtém a representação de um búfalo ou algo dessa sorte. O mesmo poderia ser dito, por exemplo, sobre uma colagem do norte-americano Richard Hamilton. Na obra de Farnese, todavia, essa união nos leva a algo intangível, em que há narrativa, mas não há ação e onde há representação, mas não há teatralidade. Em alguns casos, ela demonstra interesse em transformar a representação em abstração sem os recursos abstratos: como Georg Bazelitz, a partir de um certo momento, Farnese começa a inserir em suas obras fragmentos, fotografias e afins de ponta-cabeça. Em alguns objetos, essa inversão causa tremendo desconforto ou representa certo caos, como em São Sebastião (s/d, coleção particular). Em outras, ela alcança um aspecto absolutamente formalista e proto-abstrato, como Sem título (leiteiras, s/d) e Sem título (caixas e molduras caindo, 1985).
Partindo das box forms, é plausível e coerente que Farnese tenha ido em busca de outras formas de caixas, contêineres e “recipientes” como os oratórios, caixas de souvenires, caixas de madeira, caixas de relógio, canoas, gamelas, coxos etc. Ora essas caixas parecem suportes, ora elas se amalgamam ao seu conteúdo de tal forma a perderem sua própria condição de recipiente. Isso é mais evidente, sobretudo, mas nem sempre, quando o conteúdo ultrapassa os limites físicos impostos pelo que contém, como nas obras Natureza morta (1989), Sem título (1985), Francisco II (1981), Natureza morta (1982-85-92) e Autorretrato (to be or not to be) (1981). Nessa última, como exemplo, a foto pálida, quase patética do artista é emoldurada em círculo. Flores, uma caveira e o fragmento da cabeça de um anjo simbolizam a morte. O fragmento do entalhe que cobre a parte inferior da gamela desfigura-a transformando-a em uma urna.
Os oratórios e armários cujas portas foram preservadas ou caixas e potes ainda com suas tampas aproximam-se mais à vida íntima do artista. São narrativas pessoais, repletas de metáforas de cunho sexual ou da sexualidade da fé cristã. Por isso, talvez, a razão em fechá-las e abri-las. Talvez fechá-las seja um convite e desafio a abri-las, como vemos nas obras Carga genética (1985), O oratório do exibicionista (1975), O ser e três namoradas de infância (1986), Sebastião (1978-81); Ovos (1980) e Anunciação (1972-81). Na obra O oratório do exibicionista, por exemplo, há certo trocadilho visual. Os dois seios (ex-votos) aplicados simetricamente sobre a fotografia resinada de uma mulher nua tornam-se olhos especulativos, que confrontam, flagram face a face o espectador que ousou abrir as portas do oratório. Há humor nessa obra, há certo desafio em seu título – aspectos recorrentes na obra do artista.
Embora também de cunho autobiográfico, as caixas abertas e as placas são mais temáticas, especulativamente harmoniosas e de uma brutalidade suavizada. Os temas mais frequentes são a Anunciação, São Sebastião, São Jorge (santos respectivamente conhecidos por sua beleza e virilidade, portanto pertencentes ao universo gay), a família, o lar, a infância, o homem/ o pai, a mulher/a mãe e autorretratos. Como exemplos nessa mostra temos O anjo anunciador (1976), Oxossi (1981), O santo e o cavalo (1980), Cinco pensamentos (1978-82) e Autorretrato (self portrait) (1995). E, em menor escala, temas variados, composições ou protopaisagens como as obras Grécia (1980) e Caçada (1980).
Se a partir do box forms Farnese buscou outros suportes, como vimos acima, é provável que o vidro em A grande alegria tenha também gerado no artista o interesse pela transparência observado no uso recorrente de redomas, donzelas, objetos de laboratórios e, acima de tudo, as resinas, uma de suas máximas. Há no uso de vidros e resina o intuito de preservação, muitas vezes visto como o de aprisionamento. Grosso modo, a transparência na obra de Farnese, seja com o uso do vidro ou da resina exerce as funções de exposição, como na obra Viemos do mar iv (1978); suspensão, como nas obras São Jorge e a dama (s/d, coleção particular) e Anunciação (1978-83). Em todas elas há certamente a preocupação com a preservação.
Porta-coisa de coisas
Há, porém, certo antagonismo manipulado em toda essa temática. Da mesma forma que acima alego que Farnese “descoisificou coisas”, é visível que, ao elencar um alfabeto de imagens e coisas que representasse seus personagens e temas, o artista estaria coisificando, pasteurizando e homogeneizando a lembrança viva que habitava seus pensamentos refletida de maneira tão alucinante em sua obra.
Exceto nos autorretratos, que são exclusivamente feitos com fotos dele em diferentes épocas, ao apresentar-nos a imagem de uma dada mulher e chamá-la de mãe (matter) e de um dado homem e chamá-lo de pai (patter) ainda que hajam obras feitas com fotos verdadeiras de seus pais, muitas não são. Isso abre a questão se a referência é aos pais do artista, ao Nosso Senhor ou à Virgem Maria, a qualquer pai ou mãe ou a mera coisificação das palavras mãe e pai e seus referentes significantes, além do que elas representam no íntimo de cada indivíduo.
Exemplos com o uso de fragmentos e afins podem ser vistos na obra Natureza morta (1982-85-92), cuja fruta com sua polpa realçada em vermelho representa uma vagina, que por sua vez representa uma mulher, uma mãe, etc. Em contraste, a espada obviamente representa um pênis, o masculino (reforçado pelos moldes de sapatos), o viril, o pai, o homem amado, etc.
Outros elementos pertencentes ao universo farnesiano são ovos ou esferas em madeira, circunferências, miçangas, bolas de gude, etc. No universo farnesiano esses elementos representavam o sêmen, a procriação, a Anunciação, o casamento, o lar, a família, etc. Temos como exemplos as obras Ovos (1980), Carga genética (1985) e Anunciação com pássaro (1995).
Essas metáforas, representações e registros transitam, portanto, nos dois sentidos: na adição e na subtração do vivo e do morto, na vida e na morte.
Espero que tais comentários reforcem meus pontos de vista apresentados em textos anteriores. Para os que já conhecem a obra do artista, que gerem novas reflexões e para os que não a conhecem, que sirvam e facilitem a entrada ao fabuloso universo farnesiano.
Coisas de Farnese
Ainda que não tenha recorrido aos meus textos anteriores acerca de Farnese de Andrade e, sobretudo, a seus depoimentos, os fatores que geraram meu interesse e minha afinidade com sua obra mantêm-se claros, vivos e vibram com a mesma intensidade do passado.Como não teria muito mais a dizer e tampouco teria disposição para reescrever algumas linhas, diante do convite de meu querido amigo Paulo Darzé para resenhar essa mostra que reúne mais de trinta objetos inéditos, detenho-me a breves comentários acerca do que ora é exposto em sua bela galeria, em Salvador. Em 2007, na SP Arte, Paulo também promoveu em seu estande uma individual de Farnese, até certo ponto, um preâmbulo para a presente mostra.Os objetos (ou assemblages), tema dessa exposição, podem ser considerados a segunda e última parte na trajetória de Farnese. A primeira aparição desse artista em público foi como desenhista, em 1946, em uma exposição coletiva com os ex-alunos de Alberto da Veiga Guignard, na Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro. Seu primeiro objeto foi exposto em 1966, na exposição individual Montagens e desenhos, na Petite Gallerie (rj), com curadoria de Jayme Maurício. Todavia, o artista somente viria a ser identificado com esse segmento de sua produção, a partir de 1976, após duas exposições homônimas: Objetos, na Galeria Ipanema (rj) e na Galeria Oscar Seráphico (sp).De 1946 a 1966, Farnese conquistou todos os louros possíveis, como desenhista, gravador, pintor e ilustrador. Esse ritmo continuaria entre os anos 1966 e 1976, década que marcaria a transição da segunda para a terceira dimensão, uma gestação de dez anos daquilo que viria a dominar os últimos vinte anos de sua vida e produção.
Como conclusão, poder-se-ia dizer que em seus cinquenta anos de trabalho, os primeiros vinte foram no universo bidimensional, os dez anos seguintes entre o bidimensional e o tridimensional e os últimos vinte exclusivamente no tridimensional. Os dez anos intermediários, talvez os mais ricos e intricados, são os menos conhecidos dado o fato de o artista tê-los passado entre a Europa [Itália e Espanha] e o Brasil. Há, portanto, um vasto universo que antecede esta exposição. E, a cada ano, entendo mais seus elos. Infelizmente, não conseguimos reunir um grupo contundente de desenhos e gravuras – razão de sua ausência.
Foto: reprodução/divulgação
Coisas de porta-coisa
Entre 1959 e 1961, Farnese estudou gravura em metal sob os auspícios dos mestres Johnny Friedlander e Rossini Perez, na escola do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Na ocasião, o uso e a justaposição de elementos textuais, como um pedaço de pneu automotivo, teria instigado o artista a experimentos mais ousados e à busca de outras “coisas”, todas encontradas na recém-aterrada praia do Flamengo, sede definitiva do mam e grande fonte de inspiração às obras produzidas pelo artista a partir dessa ocasião. Uma vez exaurida tal fonte, iniciam-se suas infinitas incursões e visitas a antiquários, feiras de antiguidades e lixões de onde quer que ele estivesse, mas mais especificamente Barcelona e Rio de Janeiro, suas duas cidades de preferência. Julgo ser esse o momento embrionário dos objetos, cuja produção sistemática seria iniciada no futuro próximo.
É difícil a subdivisão ou a classificação dos objetos executados por Farnese em função da grande variante das datações atribuídas por ele. Há obras que levaram dez, até doze anos para serem consideradas prontas. Ao rastrearmos suas fotografias, vemos um dado fragmento em uma obra, ora em outra, mas o espírito que o guia é evidentemente o mesmo. Se é um Farnese ou não fica por conta da composição ou de seus aspectos formalistas, que, aliás, pouco lhe interessava.
Até meados dos anos 1980, os objetos de Farnese eram grosso modo classificados como “barrocos” ou “geométricos”. Esses adjetivos, porém, ficam distante da intenção do artista, pois se detêm aos fragmentos usados na execução de um dado objeto ou nos aspectos superficialmente geométricos de algumas obras. Penso que seja mais prudente vê-los como objetos e abordá-los individualmente, como uma entidade única, o que é uma das poucas verdades.
Há duas características elementares nos objetos de Farnese: eles são abertos ou fechados, circulares ou frontais. Os trabalhos ditos abertos e circulares, embora sejam executados da mesma maneira, ou seja, sem o talhe, aproximam mais o escultórico aos objetos [Rev1], como nas obras Sem título (1995), Homenagem a Morandi (1996) e Homenagem a Brancusi (1978-96). Essas obras são regidas por interesses outros do artista. Há um apelo fortemente estético, quase abstrato, sem o surreal. Observando-se suas datas de términos: 1995 e 1996 e considerando-se que o desenlace do artista ocorreu neste último. Não seria impertinente chamá-las de produção tardia. Vejo nessas obras o caminho para o qual Farnese teria se enveredado caso a morte não tivesse interrompido sua atuação, pois o artista trabalhou até os últimos dias. Por isso, dentro desse conjunto, elas não sejam prontamente identificadas como sendo de sua autoria. Já os trabalhos ditos fechados – exceto algumas poucas caixas de vidros e relógios – são exclusivamente frontais, frequentemente feitos para serem pendurados ou postos contra a parede.
Farnese iniciou seus objetos com os boxes forms, mas alega que não estava ciente dessa prática, menos ainda dessa terminologia. A grande alegria, (1966-78), era considerada por ele sua primeira obra “pronta”. O boneco com olhos de vidro é certamente algo a ser evidenciado. Suas mãos abertas demonstram alegria, mas todo o seu entorno causa tremendo desconforto. Afora a colisão do título com o objeto, não há movimento. Essa obra foi originalmente feita com a justaposição de tábuas que foram inseridas na caixa onde ora se encontram. Se o vidro foi uma terceira adição, fica em aberto. Não seria imprudente afirmar que a caixa também emoldura e enaltece a figura central nela contida. Farnese, além de esteta, era informalmente um grande decorador, portanto não temeria embelezar um lixo ou dar vida a algo morto, inanimado. Penso que aí reste um dos aspectos mais importantes de sua obra.
É comum encontrarmos em halls de hotéis e grandes escritórios de luxo uma mesa redonda (sempre em mogno e com tampo de mármore) sob um vaso (sempre uma urna oriental) com arranjos grandes, ricos, coloridos, vivos, mas artificiais. Frequentemente esquecemos que estamos diante de um vaso de flores vivas e naturais, pois elas são coisificadas pela própria condição a que foram submetidas. Ao unir fragmentos, objetos e coisas, para que dessa união nasçam outros objetos, coisas e obras de arte, Farnese estaria percorrendo a trajetória inversa a acima proposta. Em verdade, ele estaria descoisificando as coisas, atribuindo-as vida (mas não forma) ao lhes conferir dignidade e relevância.
Há um outro aspecto também a ser contemplado nessa união de coisas: ao justapor o guidão de uma bicicleta sobre o seu assento na obra Bull’s Head (1943), Picasso obtém a representação de um búfalo ou algo dessa sorte. O mesmo poderia ser dito, por exemplo, sobre uma colagem do norte-americano Richard Hamilton. Na obra de Farnese, todavia, essa união nos leva a algo intangível, em que há narrativa, mas não há ação e onde há representação, mas não há teatralidade. Em alguns casos, ela demonstra interesse em transformar a representação em abstração sem os recursos abstratos: como Georg Bazelitz, a partir de um certo momento, Farnese começa a inserir em suas obras fragmentos, fotografias e afins de ponta-cabeça. Em alguns objetos, essa inversão causa tremendo desconforto ou representa certo caos, como em São Sebastião (s/d, coleção particular). Em outras, ela alcança um aspecto absolutamente formalista e proto-abstrato, como Sem título (leiteiras, s/d) e Sem título (caixas e molduras caindo, 1985).
Partindo das box forms, é plausível e coerente que Farnese tenha ido em busca de outras formas de caixas, contêineres e “recipientes” como os oratórios, caixas de souvenires, caixas de madeira, caixas de relógio, canoas, gamelas, coxos etc. Ora essas caixas parecem suportes, ora elas se amalgamam ao seu conteúdo de tal forma a perderem sua própria condição de recipiente. Isso é mais evidente, sobretudo, mas nem sempre, quando o conteúdo ultrapassa os limites físicos impostos pelo que contém, como nas obras Natureza morta (1989), Sem título (1985), Francisco II (1981), Natureza morta (1982-85-92) e Autorretrato (to be or not to be) (1981). Nessa última, como exemplo, a foto pálida, quase patética do artista é emoldurada em círculo. Flores, uma caveira e o fragmento da cabeça de um anjo simbolizam a morte. O fragmento do entalhe que cobre a parte inferior da gamela desfigura-a transformando-a em uma urna.
Os oratórios e armários cujas portas foram preservadas ou caixas e potes ainda com suas tampas aproximam-se mais à vida íntima do artista. São narrativas pessoais, repletas de metáforas de cunho sexual ou da sexualidade da fé cristã. Por isso, talvez, a razão em fechá-las e abri-las. Talvez fechá-las seja um convite e desafio a abri-las, como vemos nas obras Carga genética (1985), O oratório do exibicionista (1975), O ser e três namoradas de infância (1986), Sebastião (1978-81); Ovos (1980) e Anunciação (1972-81). Na obra O oratório do exibicionista, por exemplo, há certo trocadilho visual. Os dois seios (ex-votos) aplicados simetricamente sobre a fotografia resinada de uma mulher nua tornam-se olhos especulativos, que confrontam, flagram face a face o espectador que ousou abrir as portas do oratório. Há humor nessa obra, há certo desafio em seu título – aspectos recorrentes na obra do artista.
Embora também de cunho autobiográfico, as caixas abertas e as placas são mais temáticas, especulativamente harmoniosas e de uma brutalidade suavizada. Os temas mais frequentes são a Anunciação, São Sebastião, São Jorge (santos respectivamente conhecidos por sua beleza e virilidade, portanto pertencentes ao universo gay), a família, o lar, a infância, o homem/ o pai, a mulher/a mãe e autorretratos. Como exemplos nessa mostra temos O anjo anunciador (1976), Oxossi (1981), O santo e o cavalo (1980), Cinco pensamentos (1978-82) e Autorretrato (self portrait) (1995). E, em menor escala, temas variados, composições ou protopaisagens como as obras Grécia (1980) e Caçada (1980).
Se a partir do box forms Farnese buscou outros suportes, como vimos acima, é provável que o vidro em A grande alegria tenha também gerado no artista o interesse pela transparência observado no uso recorrente de redomas, donzelas, objetos de laboratórios e, acima de tudo, as resinas, uma de suas máximas. Há no uso de vidros e resina o intuito de preservação, muitas vezes visto como o de aprisionamento. Grosso modo, a transparência na obra de Farnese, seja com o uso do vidro ou da resina exerce as funções de exposição, como na obra Viemos do mar iv (1978); suspensão, como nas obras São Jorge e a dama (s/d, coleção particular) e Anunciação (1978-83). Em todas elas há certamente a preocupação com a preservação.
Porta-coisa de coisas
Há, porém, certo antagonismo manipulado em toda essa temática. Da mesma forma que acima alego que Farnese “descoisificou coisas”, é visível que, ao elencar um alfabeto de imagens e coisas que representasse seus personagens e temas, o artista estaria coisificando, pasteurizando e homogeneizando a lembrança viva que habitava seus pensamentos refletida de maneira tão alucinante em sua obra.
Exceto nos autorretratos, que são exclusivamente feitos com fotos dele em diferentes épocas, ao apresentar-nos a imagem de uma dada mulher e chamá-la de mãe (matter) e de um dado homem e chamá-lo de pai (patter) ainda que hajam obras feitas com fotos verdadeiras de seus pais, muitas não são. Isso abre a questão se a referência é aos pais do artista, ao Nosso Senhor ou à Virgem Maria, a qualquer pai ou mãe ou a mera coisificação das palavras mãe e pai e seus referentes significantes, além do que elas representam no íntimo de cada indivíduo.
Exemplos com o uso de fragmentos e afins podem ser vistos na obra Natureza morta (1982-85-92), cuja fruta com sua polpa realçada em vermelho representa uma vagina, que por sua vez representa uma mulher, uma mãe, etc. Em contraste, a espada obviamente representa um pênis, o masculino (reforçado pelos moldes de sapatos), o viril, o pai, o homem amado, etc.
Outros elementos pertencentes ao universo farnesiano são ovos ou esferas em madeira, circunferências, miçangas, bolas de gude, etc. No universo farnesiano esses elementos representavam o sêmen, a procriação, a Anunciação, o casamento, o lar, a família, etc. Temos como exemplos as obras Ovos (1980), Carga genética (1985) e Anunciação com pássaro (1995).
Essas metáforas, representações e registros transitam, portanto, nos dois sentidos: na adição e na subtração do vivo e do morto, na vida e na morte.
Espero que tais comentários reforcem meus pontos de vista apresentados em textos anteriores. Para os que já conhecem a obra do artista, que gerem novas reflexões e para os que não a conhecem, que sirvam e facilitem a entrada ao fabuloso universo farnesiano.
Hoje na Galeria Anna Maria Niemeyer!
domingo, 19 de dezembro de 2010
Exposição EVENTO
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Calendário ilustrado traz 365 santos de invenção, um para cada ocasião
“Não é propriamente paródia, porque não foi criado em
cima dos santos tradicionais do catolicismo, mas inspirado
no costume que temos de evocar uma entidade do tipo,
seja em situações de apuros ou como mera interjeição”.
É assim que o ilustrador Karmo fala de seu projeto
“Todo Santo Dia – 365 Santos de Invenção Para Milagres de
Ocasião”, um calendário que traz santos inventados (nunca
reinventados) de forma criativa e bem humorada, num
formato prático para 2011.
Inspirado pelo livro “Calendário do Som”, onde Hermeto
Pascoal mostra uma pequena composição para cada dia do
ano, além de lembranças infantis de quando estações de
rádio AM lembravam os ouvintes dos santos do dia, Karmo
foi criando, ao longo de seis meses, um santo para cada dia
do ano, tratando de forma sarcástica nossos heróis e
anti-heróis, medos, defeitos, estereótipos, contos, cantos,
etc., finalizando o calendário em meados de 2009. “Não
lancei antes porque não conseguia chegar num formato
prático”, explica ele.
O calendário tem produção totalmente independente e
apresenta um formato revista, que também pode ser fixado
na parede, numa versão mais convencional. Além da versão
2010 já estar disponível no site
www.karmo.com.br/todosantodia desde o começo do ano,
“Todo Santo Dia – 365 Santos de Invenção Para Milagres de
Ocasião” terá lançamento oficial no próximo dia 18 de
dezembro, sábado, na Galeria do Livro em Salvador
Karmo é ilustrador, mora em São Paulo e atua no mercado
editorial e publicitário há mais de 10 anos. Colaborou
também para publicações como Bravo, Superinteressante e
Exame, bem como o jornal Folha de São Paulo, com a tira
“Dois Reis”, publicada aos domingos por mais de três anos.
Todo Santo Dia – 365 Santos de Invenção
Para Milagres de Ocasião
domingo, 12 de dezembro de 2010
Estréia TOQUINHO Histórias de canções
Livro conta histórias sobre as canções de Toquinho
No início dos anos 1970, Vinicius de Moraes tinha em mãos a letra do que viria a ser a canção Tarde em Itapoã. Ele e Toquinho haviam acabado de inaugurar parceria promissora assinando A bênção, Bahia e Mais um adeus, mas a intenção do Poetinha era entregá-la para Dorival Caymmi musicar. Preocupado com isso, Toquinho, então no início de carreira, não teve dúvidas: furtivamente, passou a mão no papel que continha os versos e tratou de transformá-los em música. Ouvindo o que o parceiro havia feito, Vinicius tentou resistir, mas acabou convencido de que aquela era a versão definitiva.
Esse e muitos outros casos recheiam o recém-lançado livro Histórias de canções: Toquinho (Leya Brasil), escrito por Wagner Homem e João Carlos Pecci – esse último, irmão do artista. Os autores realizam a proeza de contemplar quase meio século de carreira: desde as aulas de violão com Paulinho Nogueira e o lançamento do disco de estreia, O violão de Toquinho (1966), até Mosaico (2005) e a revelação do próximo trabalho, um álbum com Paulo Ricardo em homenagem a Vinicius.
Missão A dupla selecionou 100 das 300 composições do músico para integrar a obra. O que parece tarefa árdua – contextualizar uma centena de músicas separadamente, sem trilhar o caminho da análise de sentido – não foi assim tão difícil para os autores.
Cem composições são enfocadas pelos pesquisadores Wagner Homem e João Carlos Pecci
Eduardo Tristão Girão - EM CulturaNo início dos anos 1970, Vinicius de Moraes tinha em mãos a letra do que viria a ser a canção Tarde em Itapoã. Ele e Toquinho haviam acabado de inaugurar parceria promissora assinando A bênção, Bahia e Mais um adeus, mas a intenção do Poetinha era entregá-la para Dorival Caymmi musicar. Preocupado com isso, Toquinho, então no início de carreira, não teve dúvidas: furtivamente, passou a mão no papel que continha os versos e tratou de transformá-los em música. Ouvindo o que o parceiro havia feito, Vinicius tentou resistir, mas acabou convencido de que aquela era a versão definitiva.
Esse e muitos outros casos recheiam o recém-lançado livro Histórias de canções: Toquinho (Leya Brasil), escrito por Wagner Homem e João Carlos Pecci – esse último, irmão do artista. Os autores realizam a proeza de contemplar quase meio século de carreira: desde as aulas de violão com Paulinho Nogueira e o lançamento do disco de estreia, O violão de Toquinho (1966), até Mosaico (2005) e a revelação do próximo trabalho, um álbum com Paulo Ricardo em homenagem a Vinicius.
Missão A dupla selecionou 100 das 300 composições do músico para integrar a obra. O que parece tarefa árdua – contextualizar uma centena de músicas separadamente, sem trilhar o caminho da análise de sentido – não foi assim tão difícil para os autores.
Apaixonado por MPB e bossa nova, Wagner é autor de outro título da série Histórias de canções, dedicado a Chico Buarque. Há ainda um terceiro, cujo foco é a obra de Paulo César Pinheiro, escrito pelo próprio compositor.
João Carlos, por sua vez, é autor de duas biografias do irmão (Toquinho – 40 anos de música, pela RCS, é uma delas) e outra sobre Vinicius de Moraes, Vinicius – Sem ponto final (Saraiva).
“Conversei com Toquinho outra vez para que ele se lembrasse de histórias de outras músicas. Fizemos, eu e Wagner, um texto mesclado. Foi interessante ver os mesmos assuntos abordados de outra forma. Meu texto é mais rebuscado, o dele é mais objetivo. Desta vez, ficou mais simples e mais bonito. O leitor degustará tudo com mais facilidade”, conta João Carlos.
As histórias são entremeadas com fotos de diferentes épocas e com as próprias letras em questão. Cada capítulo é aberto com a reprodução da capa de um dos discos de Toquinho, incluindo ano de lançamento, gravadora e listagem completa das faixas e seus respectivos autores.
Itália Algumas canções têm longa e curiosa história, caso de Aquarela, um dos maiores sucessos da carreira do artista. A melodia foi composta com Maurizio Fabrizio, italiano que Toquinho não conhecia e veio ao Brasil só para trabalhar com ele.
O projeto foi financiado por um empresário italiano em 1982, época em que o brasileiro já gozava de grande popularidade no país europeu. Os versos originais para a conhecida melodia ficaram a cargo do letrista italiano Guido Morra. Animado com o grande sucesso da canção na Itália, Toquinho decidiu encarar o desafio de adaptar a letra para o português. Foram meses de trabalho.
Outras composições surpreendem pelo fator “acaso”. Um dos melhores exemplos disso é Escravo da alegria, cuja letra – declaração de amor a Mônica, mãe dos dois filhos de Toquinho – surgiu durante viagem pelo interior de Minas Gerais, entre um show e outro. O compositor leu a frase “se o amor é fantasia eu me encontro em pleno carnaval” pintada no parachoque de um caminhão. Foi o pontapé para deslanchar mais uma parceria com Mutinho, registrada no disco Um pouco de ilusão, dividido com Vinicius.
HISTÓRIAS DE CANÇÕES: TOQUINHO
De Wagner Homem e João Carlos Pecci
Editora Leya Brasil, 304 páginas, R$ 44,90
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
"DIÁLOGOS NO PALACETE" REÚNE ARTISTAS E PÚBLICO PARA COMEMORAR UM ANO DA MOSTRA RODIN NA BAHIA.
Entre os meses de Outubro a início de dezembro o Palacete das Artes reuniu convidados para palestras e encontros de arte e música reverenciando a maior exposição que a Bahia já viu: " Auguste Rodin-Homem e Gênio" ,que já registrou uma visitação recorde de mais de 82 mil pessoas . Hoje, dia 9 de dezembro será o encerramento do projeto reunindo os dois públicos dos " Diálogos nas Artes e na Música" às 18:30h no térreo do Palacete das Artes, com apresentação de vídeo e dos músicos que se apresentarão sob a batuta do maestro Horácio Reis.
Há um ano atrás a Bahia recebia pela primeira vez na América Latina para exposição permanente, 62 obras do escultor Auguste Rodin. Vieram da França em regime de comodato com duração de três anos, num Acordo negociado pelo Governo da Bahia, através da Secult/Ba/ IPAC e o Palacete das Artes Rodin Bahia com o Museu Rodin de Paris. As esculturas em gesso, incluindo as majestosas figuras do “Pensador“ e “O Beijo” fazem parte da exposição coordenada pelo diretor do Palacete, Murilo Ribeiro sob a consultoria científica da professora Heloísa Helena Costa com o nome de “Auguste Rodin: Homem e Gênio”e a chancela da Secult- Bahia através do IPAC.
Foto: divulgação
Inaugurada no dia 26 de outubro de 2009 com a presença de representantes da cultura e artes de todo o Brasil, da França e da imprensa internacional, a exposição comemora este mês um ano na Bahia com um recorde de público superior a 82.5 mil visitantes, dezenas de cursos promovidos, Oficinas de Artes e o foco na política de democratizar o espaço do Palacete para crianças a partir dos 7 anos das escolas privadas e públicas das redes estadual e municipal de ensino, artistas e apreciadores das artes plásticas. Todas as atividades foram gratuitas.
Com a participação de cinco especialistas baianos convidados, teve início no dia 06 de outubro na séde do Palacete das Artes Rodin- Bahia, à rua da Graça 284, o projeto “ Diálogos com a Arte” coordenado pela professora Heloísa Helena Costa e orientação do professor José Saja que reuniu até o último dia 2 de dezembro no auditório do Museu um público cativo que discutiu sôbre os seguintes temas : Arte e Verdade,Estética e Filosofia da Arte, Arte como procedimento, Hermenêutica e Imagética, Sobre Signo de Dionísio- discussões sobre o Mito,Considerações Críticas sobre a Obra de Arte, Rodin: Homem e Gênio, Método e Processo Criativo na escultura e Filosofando no Palacete .
Todas as quintas-feiras , entre outubro e novembro fôram realizados o " Diálogos com a Música" um projeto que teve orientação do professor e compositor Horácio Barros Reis e envolveu a participação de público e especialistas que reuniu músicos e curiosos .Para este programa fôram escolhidos arranjos de grandes intérpretes da MPB e da música clássica e da música regionais, entre os quais Tom Jobim, Chopin, Pexinguinha, Carlos Gardel, Eidth Piaf, Bach e Vivaldi, Villas Lobos, Hermeto Paschoal, Luiz Gonzaga e Gonzaguinha e Dominguinhos.
Há um ano atrás a Bahia recebia pela primeira vez na América Latina para exposição permanente, 62 obras do escultor Auguste Rodin. Vieram da França em regime de comodato com duração de três anos, num Acordo negociado pelo Governo da Bahia, através da Secult/Ba/ IPAC e o Palacete das Artes Rodin Bahia com o Museu Rodin de Paris. As esculturas em gesso, incluindo as majestosas figuras do “Pensador“ e “O Beijo” fazem parte da exposição coordenada pelo diretor do Palacete, Murilo Ribeiro sob a consultoria científica da professora Heloísa Helena Costa com o nome de “Auguste Rodin: Homem e Gênio”e a chancela da Secult- Bahia através do IPAC.
Foto: divulgação
Inaugurada no dia 26 de outubro de 2009 com a presença de representantes da cultura e artes de todo o Brasil, da França e da imprensa internacional, a exposição comemora este mês um ano na Bahia com um recorde de público superior a 82.5 mil visitantes, dezenas de cursos promovidos, Oficinas de Artes e o foco na política de democratizar o espaço do Palacete para crianças a partir dos 7 anos das escolas privadas e públicas das redes estadual e municipal de ensino, artistas e apreciadores das artes plásticas. Todas as atividades foram gratuitas.
Com a participação de cinco especialistas baianos convidados, teve início no dia 06 de outubro na séde do Palacete das Artes Rodin- Bahia, à rua da Graça 284, o projeto “ Diálogos com a Arte” coordenado pela professora Heloísa Helena Costa e orientação do professor José Saja que reuniu até o último dia 2 de dezembro no auditório do Museu um público cativo que discutiu sôbre os seguintes temas : Arte e Verdade,Estética e Filosofia da Arte, Arte como procedimento, Hermenêutica e Imagética, Sobre Signo de Dionísio- discussões sobre o Mito,Considerações Críticas sobre a Obra de Arte, Rodin: Homem e Gênio, Método e Processo Criativo na escultura e Filosofando no Palacete .
Todas as quintas-feiras , entre outubro e novembro fôram realizados o " Diálogos com a Música" um projeto que teve orientação do professor e compositor Horácio Barros Reis e envolveu a participação de público e especialistas que reuniu músicos e curiosos .Para este programa fôram escolhidos arranjos de grandes intérpretes da MPB e da música clássica e da música regionais, entre os quais Tom Jobim, Chopin, Pexinguinha, Carlos Gardel, Eidth Piaf, Bach e Vivaldi, Villas Lobos, Hermeto Paschoal, Luiz Gonzaga e Gonzaguinha e Dominguinhos.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Fé na festa no Rio!
Quarto projeto co-produzido em 2010 pela Vh1, o documentário Vh1 Apresenta: Gilberto Gil Fé na Festa terá sua pré-estreia no dia 8 de Dezembro, às 20h (Vh1 HD) e estreia dia 10 de dezembro, às 21h.
Uma co-produção entre a Conspiração Filmes, GG Produções, DLA e Vh1, o programa terá formato de dois episódios, um de 30 minutos e um de uma hora.
O documentário conta com a presença do sanfoneiro Dominguinhos, que participa de uma conversa íntima e agradável com Gil, no qual relembram momentos marcantes da vida dos dois.
O assunto passa por diversos temas como Luiz Gonzaga, o sertão nordestino, sanfona, Bob Nelson, xote, arrasta pé e o fato de terem tido dificuldade de tomar coca-cola, quando a bebida foi lançada. Entre papos e risadas, cantam juntos algumas canções.
Segundo o diretor do programa, Andrucha Waddington, a parceria desse projeto surgiu primeiramente entre Conspiração e Gilberto Gil. “Achamos que esse documentário tinha a cara da Vh1, canal que já tinha trabalhado conosco na produção do "Vh1 Apresenta: Arnaldo Antunes Ao Vivo lá em Casa". Procuramos o canal e fechamos mais uma união de sucesso”, diz.
Fé na Festa, além de dar nome ao documentário, é também o nome do álbum e da música-tema que fala sobre as misturas que são as festas do mês de junho: Santo Antônio, São João, São Pedro. São festas que juntam a crença religiosa, o culto aos santos, e ao mesmo tempo, são festas pagãs. O refrão da música: “Festa, festa na fé, fé, fé na festa”, traz essa junção, a justaposição das duas coisas.
Segundo Gilberto Gil, “é a fé religiosa e a fé na alegria, na expressividade, na sensualidade, na fantasia, todas essas coisas que caracterizam as festas, principalmente as brasileiras, as tropicais”.
A música Fé na Festa. que nomeia o especial, conta uma viagem de um jovem casal, que está viajando de moto para uma festa na cidade. Ela pede para ele correr mais e ele diz:
- Não! Calma que a nossa lambreta, jumenta, porreta, já anda espoleta demais. São João carneirinho quer mais devagarzinho. De mansinho nós vamos chegar em paz na festa. À brisa fresca da noite sentimos o açoite, a baforada, aquele coice de ar. Na próxima curva, segura, me agarra a cintura que a jeguinha pode até derrapar. Calma motoca jumenta! Não fica ciumenta! Você traz pendurado no guidão um frasquinho de água benta do santinho amado por nós. Nós vamos chegar em paz na festa. Festa, festa na fé, fé na festa”.
E é com fé e com festa que a Vh1 encerra as produções nacionais de 2010. Em 2011, traremos muito mais especiais para vocês, como trouxemos o de Arnaldo Antunes, Skank & Nando Reis e Gilberto Gil.
Pré-estreia dia 8 de Dezembro, às 20h (Vh1 HD). Estreia dia 10 de dezembro, às 21h (Vh1 Brasil).
Uma co-produção entre a Conspiração Filmes, GG Produções, DLA e Vh1, o programa terá formato de dois episódios, um de 30 minutos e um de uma hora.
O documentário conta com a presença do sanfoneiro Dominguinhos, que participa de uma conversa íntima e agradável com Gil, no qual relembram momentos marcantes da vida dos dois.
O assunto passa por diversos temas como Luiz Gonzaga, o sertão nordestino, sanfona, Bob Nelson, xote, arrasta pé e o fato de terem tido dificuldade de tomar coca-cola, quando a bebida foi lançada. Entre papos e risadas, cantam juntos algumas canções.
Segundo o diretor do programa, Andrucha Waddington, a parceria desse projeto surgiu primeiramente entre Conspiração e Gilberto Gil. “Achamos que esse documentário tinha a cara da Vh1, canal que já tinha trabalhado conosco na produção do "Vh1 Apresenta: Arnaldo Antunes Ao Vivo lá em Casa". Procuramos o canal e fechamos mais uma união de sucesso”, diz.
Fé na Festa, além de dar nome ao documentário, é também o nome do álbum e da música-tema que fala sobre as misturas que são as festas do mês de junho: Santo Antônio, São João, São Pedro. São festas que juntam a crença religiosa, o culto aos santos, e ao mesmo tempo, são festas pagãs. O refrão da música: “Festa, festa na fé, fé, fé na festa”, traz essa junção, a justaposição das duas coisas.
Segundo Gilberto Gil, “é a fé religiosa e a fé na alegria, na expressividade, na sensualidade, na fantasia, todas essas coisas que caracterizam as festas, principalmente as brasileiras, as tropicais”.
A música Fé na Festa. que nomeia o especial, conta uma viagem de um jovem casal, que está viajando de moto para uma festa na cidade. Ela pede para ele correr mais e ele diz:
- Não! Calma que a nossa lambreta, jumenta, porreta, já anda espoleta demais. São João carneirinho quer mais devagarzinho. De mansinho nós vamos chegar em paz na festa. À brisa fresca da noite sentimos o açoite, a baforada, aquele coice de ar. Na próxima curva, segura, me agarra a cintura que a jeguinha pode até derrapar. Calma motoca jumenta! Não fica ciumenta! Você traz pendurado no guidão um frasquinho de água benta do santinho amado por nós. Nós vamos chegar em paz na festa. Festa, festa na fé, fé na festa”.
E é com fé e com festa que a Vh1 encerra as produções nacionais de 2010. Em 2011, traremos muito mais especiais para vocês, como trouxemos o de Arnaldo Antunes, Skank & Nando Reis e Gilberto Gil.
Pré-estreia dia 8 de Dezembro, às 20h (Vh1 HD). Estreia dia 10 de dezembro, às 21h (Vh1 Brasil).
domingo, 5 de dezembro de 2010
Lulu Santos desembarca na capital baiana!
Gente, quem vai dar o ar da graça pela capital baiana é Lulu Santos. O astro desembarca em Salvador para apresentar o show da turnê “Acústico MTV II” no palco da Concha Acústica. O compositor tocará no show canções que fazem parte de álbuns mais antigos, a exemplo de “Dinossauro do rock”, “Minha vida” e “Brumário”, além da inédita “E tudo mais”. Não ficarão de fora as composições de maior sucesso do cantor, como “Tudo azul”, “Já É!”, “Tempos Modernos”, “A Cura”, “Sábado à noite”, “Como Uma Onda”, “Último Romântico”. A nova turnê foi iniciada em São Paulo e já foi apresentada no Rio de Janeiro e em Recife.
Foto: reprodução
A banda que acompanha o músico nos shows é a mesma que participou da gravação do DVD “Acústico MTV II”, registrado em junho deste ano, com Jorge Aílton (baixo e vocais), Chocolate (bateria), Hiroshi (teclados), Pretinho da Serrinha(percussão), PC (sopros e percussão) e Andrea Negreiros (vocais cítara e percussão).
Foto: reprodução
A banda que acompanha o músico nos shows é a mesma que participou da gravação do DVD “Acústico MTV II”, registrado em junho deste ano, com Jorge Aílton (baixo e vocais), Chocolate (bateria), Hiroshi (teclados), Pretinho da Serrinha(percussão), PC (sopros e percussão) e Andrea Negreiros (vocais cítara e percussão).
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
GENARO DE CARVALHO
Assinar:
Postagens (Atom)