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sábado, 29 de outubro de 2011

Emanoel Araújo - Geometria do Medo

Foto: reprodução

Ontem toda méier da cultura baiana teve destino certo na programação cultural. O motivo especial foi a exposição de Emanoel Araujo, um dos maiores artistas da Bahia, conhecido mundialmente. Estou muito feliz com a exposição e principalmente em rever amigos que não não encontrava a tempos. Então é uma oportunidade que me faz muito bem, estou muito feliz”. Exclamou o artista ao gravar para um documentário que estou dirigindo sobre ele “Emanoel Sem Fronteiras”. Ontem a abertura da exposição “Emanoel Araújo - Geometria do Medo, uma mostra de obras brancas sob a curadoria de Charles Cosac.


Todos sabem que sexta-feira na Bahia é dia de Oxalá. Emanoel estaria quase todo vestido de preto, mas as belas contas vermelhas no pescoço explicava a razão do look. Eu, curiosa e na maior cara de pau procurei saber dele que muito sabiamente disse, passei o dia todo vestido de branco dedicado a Oxalá. A noite podia vestir preto.

Segundo o texto de apresentação do livro-catálogo assinado por Charles Cosac, “Emanoel explora tais possibilidades [tensão, movimento, ritmo, volume e forma] ao ponto máximo: rompeu com o espaço quadrangular, sangrou diversas paredes públicas (madeira para o interior e cimento para o exterior), atendendo a comissões públicas e particulares, tornou seus sarrafos mais espessos, preponderantes, independentes, pontiagudos e chanfrados; separou-os, uniu-os, curvou-os, facetou-os, coloriu-os e tencionou-os”.

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